Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau

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O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, afirmou que os trabalhos de recenseamento eleitoral na diáspora estão a decorrer com “total normalidade e bem organizado” o que já não se observa em Franca, onde, notou, “há alguns constrangimentos” derivado de falta de sintonia entre a embaixada guineense e os elementos da equipa técnica enviada de Bissau.

“A entidade encarregue de fazer o recenseamento não recebeu o apoio da embaixada local, mas alguns cidadãos do nosso país disponibilizaram apoios para facilitar os trabalhos”, referiu Pedro Sambú.

Segundo José Pedro Sambú, este ritmo do processo de inscrição dos guineenses na diáspora deve-se, em grande parte, a apoios prestados pelas representações diplomáticas da Guiné-Bissau, câmaras municipais, associações   e alguns cidadãos guineenses.

O presidente da CNE, que esteve recentemente duas semanas em Portugal e em França, em missão de supervisão do recenseamento, considerou necessário reforçar os ‘kits’ nestes dois países da Europa.

A mesma recomendação foi feita pelos responsáveis da CNE que estiveram no Senegal, na Gâmbia e na Guiné-Conacri, para superar as dificuldades e, consequentemente, atingir aproximadamente os números de eleitores previstos em cada um destes países.

Também constataram uma “fraca campanha de informação” aos cidadãos guineenses nesses países, sobre o andamento do recenseamento de potenciais eleitores.

 

A porta-voz da CNE, Felisberta Moura Vaz a também secretária-executiva adjunta do órgão gestor das eleições disse que na Gambia e no Senegal as brigadas têm funcionado com alguns constrangimentos devido à falta de meios logístico e financeiro para permitir a movimentação dos brigadistas de uma zona para outra. Informou igualmente que devido à falta de meios financeiros, o processo ficou parado em Banjul durante um dia.

Na Guiné-Conacri, por exemplo, Idrissa Djaló, secretário-executivo adjunto da CNE, diz ter recebido dos brigadistas as informações de que a única brigada disponível em Conacri conseguiu cobrir, até final da sua estada, em missão de supervisão do recenseamento eleitoral naquele país, toda a cidade e arredores, registando quatrocentos e dez eleitores (aproximadamente 13%) num universo de três mil e cem previstos. 

Presidente CNE José Pedro Sambú

O presidente da Comissão Nacional de Eleições, José Pedro Sambú, deixou este fim de semana o país com destino a Europa, nomeadamente, Portugal, França, Espanha, Inglatera e Luxemburgo para supervisionar e fiscalizar o processo de registo de potenciais eleitores.

Com o mesmo objetivo, o secretário-executivo da CNE, N´Pabi Cabi, esteve em Cabo-Verde. 

Ainda, no dia 31, quarta-feira, com a mesma finalidade desloca-se a Dakar e Conacri, os secretários-executivos adjuntos, Dra Felisberta Moura Vaz e Idrissa Djaló, respetivamente.

Para finalizar os trabalhos de supervisão e fiscalização na diáspora, sai, na próxima semana, uma equipa para Ziguinchor (Senegal) e Gâmbia.

Umaro Djau
O Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD), nova formação política liderada por Úmaro Djau, defende o próximo mês de março de 2019 como período ideal para realização das eleições legislativas, por forma a assegurar que o processo de recenseamento eleitoral e o escrutínio sejam viáveis, respeitando todos os prazos estabelecidos da lei.

A posição do MGD foi tornada pública esta quinta-feira, 25 de outubro 2018, à saída de um encontro com o presidente da Comissão Nacional de Eleições, José Pedro Sambú, no qual deixa claro que será impossível realizar as eleições a 18 de novembro, bem como respeitar os prazos legais estabelecidos na lei eleitoral guineense.

Úmaro Djau admite a possibilidade de as eleições ocorrerem nos primeiros meses de 2019 (janeiro ou fevereiro). Neste sentido, avança que há ainda outra tendência que sugere, dada a própria situação do país em organizar o processo, que as eleições (legislativas e presidenciais), decorram simultaneamente, “mas isso implicará o encurtamento do período de cinco de anos do Presidente da República”, sublinhou.

O jornalista guineense que agora lidera MGD reconhece que processo de recenseamento está a ser conduzido mal, porque, segundo disse, entidades ligadas ao processo “não cumpriram com os prazos de publicidade e de sensibilização de potenciais eleitores, previstos na lei”. Contudo, afasta qualquer hipótese de nulidade do processo no seu todo, mas adverte que todos os guineenses com a idade de se recensear, sejam inscritos, permetindo “lançar alicerce para a justiça eleitoral”.

“De acordo com as declarações dos governantes, tudo indica que o processo deve prosseguir, pelo menos, até 20 de novembro deste ano. Se for o caso, obrigatoriamente a data de eleições que era prevista para 18 de novembro terá que ser alterada para uma data posterior. Mas é uma matéria da competência do Presidente da República, pelo menos foi o que recebemos da CNE”, observou.

Fonte: O Democrata

COMUNICADO À IMPRENSA

Terminados que foram no passado dia 20 de Outubro corrente, a primeira fase do recenseamento eleitoral em todo o território nacional e nalguns países da Europa e África.

Considerando que o ato foi prorrogado pelo governo para igual período, isto é, até ao dia 20 de Novembro próximo.

E, continua a ser um dos desígnios da Comissão Nacional de Eleições, adotar mecanismos que protejam os princípios do código ético na honestidade, transparência e credibilidade.

Com efeito, esses pressupostos estão inerentes aos sistemas de acompanhamento que por força do artigo 11º alínea a), da lei n.º 12/2013, estão conferidas nas competências da Comissão Nacional de Eleições, para efeitos de supervisão e fiscalização do recenseamento eleitoral.

A supervisão e fiscalização do recenseamento, visa entre outras dar a conhecer as partes interessadas no processo o nível de implementação do recenseamento em toda a extensão do território nacional e na diáspora, assim como, inteirar-se dos constrangimentos e avaliar os seus efeitos face aos resultados preconizados (recensear todos os cidadãos maiores de 18 anos de idade).

Em face do exposto, a Comissão Nacional de Eleições constatou o seguinte:

  • Que os trabalhos estão a decorrer num ritmo aceitável;
  • Numero reduzido de kits para fazer face as necessidades prementes do processo;
  • Fraca campanha de informação e sensibilização de potenciais eleitores;
  • Curto período de permanência das brigadas de recenseamento nos distritos eleitorais e consequente movimentação das mesmas sem conhecimento prévio dos cidadãos interessados em recensear nas suas áreas de residência;
  • Igualmente, foi constatada pela Comissão Nacional de Eleições, de que ao abrigo do artigo 17º da lei do Recenseamento Eleitoral (fiscalização dos atos de recenseamento) a presença de delegados (fiscais) de alguns partidos políticos, na estrita observância dos direitos que lhes assistem a luz do artigo 18º do n.º 01, alíneas a e b) – Direitos dos Fiscais;
  • O processo de supervisão levado a cabo pela Comissão Nacional de Eleições, constatou que em média cada brigada consegue recensear um pouco mais de cem eleitores por dia;
  • Relativamente aos contenciosos (administrativo judicial), a Comissão Nacional de Eleições, não teve conhecimento digno de registo de nenhum protesto e reclamação, conforme reza o artigo 18º conjugado com o artigo 35º e seguintes, ambos da Lei do Recenseamento Eleitoral;
  • Ainda, no âmbito das constatações, se pretende lamentavelmente destacar de forma pedagógica o grave incidente verificado na vila de Fulacunda, que culminou com a retenção ilegal dos materiais de recenseamento, que constituem um “Bem Comum” por militante dum determinado partido político, não obstante, serem recuperados a posteriori pelas autoridades locais;
  • Foi registado, igualmente, no sector de Quinhamenl círculo eleitoral n.º 9, distrito eleitoral n.º 57, Região de Biombo, a duplicidade de inscrição e que foi detetada em tempo útil pelos agentes de recenseamento;
  • No círculo eleitoral n.º 29, distrito 112 em Brá, a brigada de recenseamento que devia funcionar junto à Direção Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BECEAO), por força das circunstâncias foi desviada por militares para o interior do Aquartelamento da Brigada Mecanizada, para proceder ao recenseamento exclusivo dos militares;
  • Ainda no círculo eleitoral n.º 29, distrito 38 nas mediações de Base Aérea, a brigada que devia ficar entre o campo e a oficina, foi igualmente desviada por militares para o interior do Aquartelamento de Base Aérea, para proceder ao recenseamento exclusivo dos militares.

As referidas situações foram supridas em tempo próprio pelo GTAPE.

  • Segundo informações recolhidas, já foram inscritos no recenseamento cerca de 230 mil eleitores, aproximadamente 25% dos potenciais eleitores;
  • Não obstante, os esforços conjuntos envidados pelo governo, órgãos gestores de eleições (CNE/GTAPE), partidos políticos e parceiros de desenvolvimento, os resultados obtidos nesta primeira fase continuam abaixo das previsões, devido a insuficiência de kits de recenseamento;

E, na perspetiva de se puderem recensear em tempo útil, a Comissão Nacional de Eleições exorta:

  • A todos os cidadãos maiores de 18 anos de idade a se dirigirem as suas zonas de residência no sentido de se puderem exercer os seus direitos e deveres cívicos de votar.
  • A todas as entidades implicadas no processo, para que as informações a veicular sejam objetivas e credíveis.
  • Assegurar as diligências necessárias para aumentar o número de kits no terreno, de forma a se puder inscrever todos os potenciais eleitores em tempo útil;
  • Instar ao Ministério Público no sentido de instruir procedimento criminal contra todos aqueles que infringirem o artigo 42º e seguintes, da lei do recenseamento eleitoral - Lei n.º 11/2013, por se tratar de crime da natureza pública.
  • Reforçar a proteção as brigadas de recenseamento nas suas atividades, pelas Forças de Ordem Pública ou Agente de Proteção Civil;
  • Intensificar as campanhas de informação e sensibilização a nível do território nacional;
  • Garantir maior permanência dos kits nos distritos eleitorais.

Por outro lado, a Comissão Nacional de Eleições, faz saber por intermédio deste comunicado de que a extensão da sua supervisão vai abranger a diáspora na próxima semana.

Por último, a Comissão Nacional de Eleições, manifesta a sua inequívoca disponibilidade de partilhar o seu relatório de supervisão e fiscalização de 20 de Setembro a 20 de Outubro corrente a todos os interessados, nomeadamente, os partidos políticos.

Feito em Bissau, aos 22 dias do mês de Outubro de 2018.

 

O Departamento de Comunicação Social e Assuntos Jurídicos,

Comunicado a Imprensa PDF 

O presidente da CNE, José Pedro Sambú - Juiz Conselheiro, apelou aos cidadãos eleitores guineenses a se recensearem em massa para o sucesso do processo eleitoral de novembro de 2018, uma vez que o recenseamento eleitoral é um ato oficioso, obrigatório, permanente e único para todas as eleições.

O apelo foi feito esta quinta-feira, 11 de outubro, depois de ter cumprido o seu dever cívico (recensear enquanto cidadão guineense).

Foi inscrito na Região de Biombo (nº 04), Círculo Eleitoral nº 10, Setor 43, Distrito Eleitoral 18 e Mesa nº 03.